A nova maneira de fazer transferências e pagamentos, instantânea e que funciona 24 horas por dia e 365 dias por ano criada pelo Banco Central do Brasil.

Vamos explicar de uma forma resumida o Pix, como ele funciona e como isso pode afetar seu negócio.

O que é o Pix? 

O Pix nada mais é que um novo meio de pagamentos para fazer pagamentos e transferências entre pessoas, empresas e governo, de forma rápida, com transações completadas em até dez segundos.

O Banco Central criou esse meio de pagamento com o intuito de tornar mais barato o custo de transações de pagamentos e transferências.

O que muda com o Pix? 

Até então, toda vez que era necessário fazer transferências entre contas bancárias de diferentes instituições, havia apenas a opção de TED e DOC. E para pagamentos de contas deveria ser feitos por boletos, transações físicas, por cartões e com dinheiro em espécie. Essas operações eletrônicas levavam dias para serem processadas e com elevado custo.

TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito) funcionam somente em dias úteis. Caso as transferências sejam feitas em finais de semana ou feriados nacionais, são completadas somente no dia útil seguinte, podendo levar dias para ser finalizada.

Já os pagamentos, eles podem ser feitos por boletos ou, presencialmente, usando o cartão de débito. Para pagamento do boleto, também existem restrições de dias para fazer o pagamento e de usos e, para você empresário que o emite, existe um custo. O Pix será mais uma alternativa a esses meios de pagamento já existentes.

Como funcionará o Pix?

Segundo o Banco Central as transações do Pix poderão ser feitas por várias formas:

  • Informando os dados bancários de quem vai receber o pagamento, igualmente o que é feito em uma TED e DOC – nome completo, CPF, número da instituição, agência e conta;

  • Informando uma chave Pix, que o usuário poderá adicionar a uma conta que já possui; essa chave pode ser o número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ – será necessário informar somente um destes;

  • Pessoas físicas poderão registrar até cinco chaves Pix por conta da qual seja titular. Já Pessoas Jurídicas podem registrar até 20 chaves, também por conta. 

  • Leitura de QR Codes, estáticos ou dinâmicos. Segundo o BC, cada tipo de QR Code terá um uso diferente:
    • QR Code estático poderá ser usado em múltiplas transações e permitirá que seja definido um valor para um produto ou de um valor pelo pagador. Ele poderá ser usado para transferências entre duas pessoas, por exemplo. 
    • QR Code dinâmico é mais adequado para pagamento de compras, já que poderá apresentar informações diferentes a cada transação e permitirá que sejam incluídas informações adicionais sobre a transação.

 

Mas os detalhes de como cada cliente poderá gerar esses QR Codes ainda não foram definidos e dependem do prazo de implementação. 

O Pix é seguro?

 

Ainda segundo o Banco Central, a segurança do Pix tem como ponto de partida o SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro), que está em operação desde 2002 e é considerado de grande qualidade técnica. Até então, nenhum ataque ao sistema foi bem sucedido.

O Banco Central disponibilizou um Manual de Segurança para orientar as instituições aderentes. As primeiras páginas do manual trazem uma importante determinação: “É necessário implementar criptografia e autenticação mútua na comunicação entre os participantes e o Pix e as mensagens transmitidas no âmbito do sistema devem ser assinadas digitalmente”.

Na página do Banco Central (no link: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pagamentosinstantaneos) é possível informações adicionais a respeito do Pix.

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